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11 de abril de 2012

Crônica: Adeus

 Se eu estivesse escrevendo este texto em agosto com certeza estaria dizendo o quando você é  insensível, dizendo o quanto eu o odeio. Só que agosto passou, e hoje eu não te acho insensível, e nem ouso a dizer que te odeio. Hoje eu gosto da sua presença na minha vida ou pelo menos gostava. É gostava por que eu não sei o que vai ser agora sem você. Todos as essas mudanças que vem acontecendo não só comigo mais com você, está complicando tudo, nosso convivo, nossas conversas, o seu sorriso que é tão meu. Eu estou sentindo falta de nossos encontros, que são cada vez mais raros, falta de ficar a noite inteira olhando você dormir, falta de seu beijo de bom dia.  Relembrar isso tudo me deixa triste, insegura, com medo do futuro que antes para nós era tão certo. Mais que agora está tão incerto. Eu só tenho certeza de uma coisa, dos meus sentimentos, das minhas lembranças e de que eu vou sempre me lembrar de você, por que querendo ou não você me fez ser o que eu sou hoje, e isso pessoa nenhuma vai poder mudar. Nós eramos como um só, compartilhávamos, expectativas, medos, sonhos. Nós conhecíamos tão profundamente, que até doe dizer adeus, mas é preciso sabemos disso né.

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