Despedida

Sabe quando a ficha ainda não caiu? Pois é, ele tá indo, meu irmão tá indo embora, mano. Não vai ser mais tudo tão fácil, quando eu quiser vê-lo, não é mais apenas ligar e em 15 minutos tá no portão da casa dele. Não existe mais essa facilidade. Ele se foi, ele se despediu de mim, disse o quanto meu abraço vai fazer falta, o quanto me ama, e eu não consegui dizer nada além de suplicar o quanto eu o amo também e o pedir pra ficar. E aquelas tardes idiotas que passávamos juntos? Quando é que vou vivê-las de novo? É isso que dói, essa tua ida não tem prazo de validade, tu pode voltar a um mês ou só daqui a 1 ano. Pode parecer pouco, mas não pra quem tá acostumada com presença. Sério, odeio demonstrar o quanto tô triste, independente do motivo, mas tá sendo impossível de deixar estampado na minha cara o quanto é complicado te ter longe. Bom, você ainda não se foi, vai só amanhã, mas só em saber que não vou te abraçar, te ver por algum tempo, já fazem meus olhos encherem de lágrimas. Bobeira minha? Não, você me acostumou assim, e de uma hora pra outra acaba tendo que ir embora. Só te peço uma coisa amigo, esteja longe fisicamente, mas sempre me guarde em seu coração. Eu te amo.
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Relatos de uma apaixonada.

Pode ser medo, desanimo, ou até mesmo só cansaço, afinal já são tantas da madrugada e eu não consigo pegar no sono, culpa tua, culpa do teu sorriso que insiste em ficar gravado na minha mente e fica explícito nas minhas pálpebras toda vez que eu fecho os olhos. Culpa do seu perfume que insiste em encontrar as minhas narinas em qualquer lugar que eu esteja, culpa do teu jeito que eu acabo encontrando em qualquer pessoa que passe por mim, culpa da sua voz, que eu ouço até quando estou tentando sintonizar o rádio em uma estação qualquer. Não aguento mais, antes dormia e conseguia fugir um pouco da realidade de não te ter por perto, agora quando durmo, consequentemente te encontro em meus sonhos, e sabe o que é isso?  Essa dependência de você,  a culpa de eu te querer tanto, é que por tanto te querer eu acabo sendo a verdadeira culpada de tudo.



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Dê-me valor

Aprenda a dar valor as coisas mais preciosas que você tem. Quando aprender. Me procura.

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Crônica: Adeus

 Se eu estivesse escrevendo este texto em agosto com certeza estaria dizendo o quando você é  insensível, dizendo o quanto eu o odeio. Só que agosto passou, e hoje eu não te acho insensível, e nem ouso a dizer que te odeio. Hoje eu gosto da sua presença na minha vida ou pelo menos gostava. É gostava por que eu não sei o que vai ser agora sem você. Todos as essas mudanças que vem acontecendo não só comigo mais com você, está complicando tudo, nosso convivo, nossas conversas, o seu sorriso que é tão meu. Eu estou sentindo falta de nossos encontros, que são cada vez mais raros, falta de ficar a noite inteira olhando você dormir, falta de seu beijo de bom dia.  Relembrar isso tudo me deixa triste, insegura, com medo do futuro que antes para nós era tão certo. Mais que agora está tão incerto. Eu só tenho certeza de uma coisa, dos meus sentimentos, das minhas lembranças e de que eu vou sempre me lembrar de você, por que querendo ou não você me fez ser o que eu sou hoje, e isso pessoa nenhuma vai poder mudar. Nós eramos como um só, compartilhávamos, expectativas, medos, sonhos. Nós conhecíamos tão profundamente, que até doe dizer adeus, mas é preciso sabemos disso né.

Tespestade interior ...

 

O que sofri só serviu pra me ensinar a ser fria, aos poucos começou a cair uma chuva, uma tempestade de granizo dentro de mim. Mas tem hora que esse gelo derrete, eu derreto, e quando derrete sai de mim gotas de angústia transbordando pelos meus olhos.

Por: Alana Moraes